POEMA
ETERNIDADES
Caminhar sobre o esquecimento-a-recordar…
Reconhecer a face que um espelho nos devolve-ao-olhar-nos...
Não ter morada linear e viver-Viver
em qualquer recanto de qualquer lugar…
Afagar a noite,
quando se apressa a chegar
engalanada de vozes estelares, das constelações crepusculares…
Varrer todas as areias dos desertos milenares
e devolvê-las ao fundo dos mares,
para que os peixes se possam abrigar nos braços das algas
profundas,
como faz meu corpo
quando é o teu que o segura…
Reconhecer a face que um espelho nos devolve-ao-olhar-nos...
Não ter morada linear e viver-Viver
em qualquer recanto de qualquer lugar…
Afagar a noite,
quando se apressa a chegar
engalanada de vozes estelares, das constelações crepusculares…
Varrer todas as areias dos desertos milenares
e devolvê-las ao fundo dos mares,
para que os peixes se possam abrigar nos braços das algas
profundas,
como faz meu corpo
quando é o teu que o segura…
Rasgar a língua______deixar as palavras saírem em liberdade_______
prendê-las na ponta dos dedos e
colá-las num Poema,
para as legar à Eternidade_________________
prendê-las na ponta dos dedos e
colá-las num Poema,
para as legar à Eternidade_________________
Maria Elisa Ribeiro
FEV/014
FEV/014
Sem comentários:
Enviar um comentário