terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Aconselho a leitura...

RS, este estudo de Eugénio Rosa vem dizer e mostrar, preto no branco, que a distribuição foi DESIGUAL, sacrificando os mais pobres, e que ESTÁ PARA DURAR, pouco ou nada se tendo feito para voltar à situação fiscal dos portugueses registada em Junho de 2011.
A sua frase final é esta: "Entre 2011 e 2015, as deduções no IRS (imposto a pagar) de despesas essenciais das famílias – saúde, habitação, educação e formação, e apoio social a familiares – diminuiu de 1.626 milhões€ para 881 milhões€, ou seja, sofreu um CORTE de 745 milhões€, o que significou um aumento do IRS a pagar pelas famílias neste montante só por este motivo (cortes nas deduções feitas na colecta pelo PSD/CDS), e não por alteração das tabelas de IRS.
A acrescentar a tudo isto, de que ninguém fala, há ainda o congelamento da dedução especifica no rendimento (trabalho e pensões) que se mantém inalterável – 4.104€ - desde 2010 e que, só isso, determina um aumento automático e “invisível” da carga fiscal todos os anos sobre os rendimentos do trabalho e pensões. (uma nota para referir que, em 2018, este valor vai ser ligeiramente aumentado).
A injustiça fiscal que atinge trabalhadores e pensionistas continua a ser muito grande em Portugal, apesar das declarações oficiais de que isso está a ser alterado e revertido, e dos pequenos passos dados nessa direcção, que interessa valorizar, mas tudo isto não nos deve impedir de ver a floresta."
A versão integral do estudo aqui: https://www.eugeniorosa.com/…/1-2018-carga-reducao-fiscal.p….

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