POEMA:
BREVES
Não gostaria de ser um grande rio,
silencioso e frio,
como os que se podem ver nos mapas
de certas cartografias.
Agradar-me-ia ser um cristalino
fio de água,
insignificante e desconhecido
das grandes orografias,
que passa pela vida a cantar
gotas de água trepidantes
a caminho de outros horizontes.
Sem olhar para trás,
segue o seu rumo certo
---como eu!---
para evitar o deserto das
grandes manipulações,
sem a Poesia translúcida
respirada pelo fogo das estrelas,
que vejo na tua boca
a transpirar emoções…
Maria Elisa Ribeiro-Portugal-Jan/018
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