Poema incompleto de H. Longfellow, in Net:
"O RELÓGIO NA PAREDE"
...
Saiu a noiva, em noite de noivado,
daquela sala branca que aparece;
naquele quarto tétrico dormiu
um cadáver, de neve amortalhado;
e no silêncio que seguiu-se à prece,
o relógio na escada repetiu:
Nunca, jamais!
Jamais, jamais!
daquela sala branca que aparece;
naquele quarto tétrico dormiu
um cadáver, de neve amortalhado;
e no silêncio que seguiu-se à prece,
o relógio na escada repetiu:
Nunca, jamais!
Jamais, jamais!
Mortos uns, outros foram-se esquecidos,
espalhados do mundo pelos cantos.
“Quando (pergunto, com tristeza e dó)
quando os verei de novo reunidos,
como os já vi, há quantos anos, quantos?”
O relógio a bater responde só:
Nunca, jamais!
Jamais, jamais!
espalhados do mundo pelos cantos.
“Quando (pergunto, com tristeza e dó)
quando os verei de novo reunidos,
como os já vi, há quantos anos, quantos?”
O relógio a bater responde só:
Nunca, jamais!
Jamais, jamais!
Nunca, jamais, jamais! Ai! nunca, nunca!
A vida é dor, é luta, é sofrimento.
E bate à porta de um e de outro lar,
A morte: a morte não perdoa nunca.
Tiquetaque, Tiquetaque, de momento a momento,
o relógio repete sem cessar:
Nunca, jamais!
Jamais, jamais!
A vida é dor, é luta, é sofrimento.
E bate à porta de um e de outro lar,
A morte: a morte não perdoa nunca.
Tiquetaque, Tiquetaque, de momento a momento,
o relógio repete sem cessar:
Nunca, jamais!
Jamais, jamais!
Henry Wadsworth Longfellow. Tradução de Manoel de Soiza Azevedo. Alegrete, Agosto de 1913.
Sem comentários:
Enviar um comentário