sexta-feira, 31 de março de 2017


Negócio do Novo Banco não trará "novos encargos para os contribuintes"
António Costa fala ao país sobre os termos em que foi acordada a venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star.

© Global Imagens
ECONOMIA ANTÓNIO COSTA
HÁ 12 MINSPOR JOÃO OLIVEIRA

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Ao fim daquela que foi uma “semana decisiva para a estabilização do sistema financeiro português”, António Costa aproveitou a deixa para falar ao país sobre os termos e condições que levaram ao acordo da venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star.
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Desde logo, salientou, ficou garantido que agora “está afastado espetro da liquidação do banco e assegurada a sua continuidade” e que “o Novo Banco continuará a cumprir o seu papel no financiamento da economia e das PME, com proteção integral dos depositante e sem novos sacrifícios involuntários dos detentores das obrigações do banco”.

António Costa aproveitou o momento para tranquilizar o país, deixando a certeza de que, com esta venda, “não existirá impacto direto ou indireto nas contas públicas nem novos encargos para os contribuintes”. Isto porque, “ao contrário do inicialmente proposto, não é concedida qualquer garantia por parte do Estado ou de outra identidade pública”.

“O necessário reforço de capital é integralmente assegurado pelo investidor privado e quaisquer responsabilidades futuras não recairão sobre os contribuintes mas sobre os bancos, que asseguram o capital do fundo de resolução”, especificou ainda, fazendo referência aos quatro mil milhões de euros garantidos pelo Estado português, via Fundo de Resolução, condição essa exigida pelos americanos para que o negócio ficasse acordado.

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