quinta-feira, 3 de novembro de 2016

CORRUPÇÃO EM PORTUGAL: agora ,é na FORÇA AÉREA!


CORRUPÇÃO: "MOLÉSTIA SEM CURA"


Corrupção na Força Aérea terá rendido 10 milhões



TONY DIAS/ARQUIVO GLOBAL IMAGENS


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Mais de 100 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, em todo o país, incluindo em bases militares. Seis militares já foram detidas
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A Polícia Judiciária está a investigar um grande esquema de corrupção na Força Aérea. Esta quinta-feira, inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção lançaram uma grande operação por todo o país - a operação Zeus - e detiveram oficiais por suspeita de corrupção. Em causa está um esquema que terá rendido perto de 10 milhões de euros em comissões
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Em nota à comunicação social, a Procuradoria-Geral da República informou entretanto que no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público, em investigação no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, encontram-se em curso mais de oitenta buscas domiciliárias e vinte e cinco buscas não domiciliárias, designadamente em equipamentos militares localizados na Grande Lisboa, em Beja e em Leiria. Foram emitidos mandados de detenção, revela a PGR, sem revelar o número.
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Na operação Zeus, participam vinte e sete magistrados do Ministério Público, cerca de três centenas de elementos da Polícia Judiciária, cerca de quatro dezenas de elementos da Polícia Judiciária Militar e trinta peritos da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística e da Unidade de Tecnologia e Informação da PJ.
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O inquérito investiga suspeitas de que, pelo menos desde 2015, algumas messes da Força Aérea estão a ser abastecidas com alimentos seriam sobrefaturados, aumentando assim o valor a pagar pelo Estado Maior da Força Aérea. "Tal sucederia por acordo entre militares que trabalham nas messes, fornecedores dos géneros alimentícios e um elemento do departamento do Estado Maior da Força Aérea com funções de fiscalização das referidas messes", detalha a nota da PGR.
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"Os fornecedores de diversas empresas entregariam determinadas quantidades de alimentos mas, o valor faturado no final de cada mês seria cerca de três vezes superior ao dos bens entregues na realidade. A diferença entre o valor faturado e o dos produtos efetivamente fornecidos seria dividida pelos elementos envolvidos".
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Em causa, adianta a PGR, estão factos suscetíveis de integrarem a prática de crimes de corrupção passiva, de corrupção ativa e de falsificação de documento. Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ e pela Polícia Judiciária Militar.
Notícia em atualização

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