terça-feira, 30 de setembro de 2014

Boa noite, meus amigos!



Fernando Pessoa--- matéria para os exames nacionais















FERNANDO PESSOA (1888-1935): OS HETERÓNIMOS. (REP)





NOTA: este trabalho é, simplesmente SIMPLES! É apenas um aflorar do tema , que é muito profundo!



Afirma a crítica brasileira NELLY NOVAES COELHO (NNC), estudiosa da obra de FERNANDO PESSOA (FP):”Fernando Pessoa foi um ser-em-poesia”, isto é, alguém que criou e viveu “quase todas as possibilidades de Ser e Estar-no-mundo”, através dos diversos poemas e culturas que exprimiu. O seu temperamento levou-o a criar dramas, em actos e acção, com personalidades diferentes, que se revelam na heteronímia.”

A heteronímia é, em FP, um fenómeno que não se explica. Tentou, o poeta, na carta a Adolfo Casais Monteiro (ACM) dar uma explicação, digamos assim, do processo de personalidade OU não, que conduziu à existência de um CHEVALIER DE PAS, aos seis anos de idade, e ao aparecimento de tantas outras personagens-dentro-de- Pessoa, que são FP, como foram FP, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos ou Bernardo Soares.

Já me referi a esse processo da génese dos heterónimos e à poesia ortónima, embora de modo sucinto, em artigos modestos, há pouco tempo. Sei que o que disse não é “nada” desse mundo conhecido/ desconhecido, sobre o poeta; os nossos amigos e leitores não gostam de textos longos…Hoje, tentarei ser o mais breve possível, no estudo das principais características desse mundo, que é a poesia heteronímica de FP.

Pessoa viveu a fase mais importante da sua vida literária depois de Cesário Verde (1855-1887) ”O poeta do olhar”; é de notar, no entanto, que Cesário o influenciou verdadeiramente, pelo menos na poesia de ALBERTO CAEIRO, o “GUARDADOR DE REBANHOS”, o poeta heterónimo na sua genuinidade telúrica, no seu gosto pelo deambular pela Natureza…

Não poucas vezes o referiu nos seus poemas, tanto nos heterónimos, como na obra ortónima.

E aqui lembro o poema em que escreve:”Ao entardecer, debruçado pela janela, / E sabendo de soslaio que há campos em frente, /Leio até me arderem os olhos/O livro de Cesário Verde. Pastor sem rebanho, que não o das suas palavras, somente, Caeiro deambula, errática e bucolicamente pelos campos, numa perfeita comunhão com a Natureza que o poeta realista-parnasianista tanto cantou. Depois de conhecer a sua poesia, Pessoa tratava-o por MESTREtal a sabedoria de vida que reconhecia haver em CV, que a tuberculose cedo ceifou das nossas LETRAS.

Caeiro distancia-se, no entanto, voluntariamente, de CV, pelo vocabulário simples, quase rudimentar (voluntariamente, também!) para nos dizer que não acredita senão nas sensações, no ver e ouvir, no não atribuir pensamento ao que escreve, pois que (poema I de O GUARDADOR DE REBANHOS) …Pensar incomoda como andar à chuva…pensar é estar doente dos olhos…pensar é não compreender…E assim, por aí adiante, numa recusa de pensar na origem das coisas, na Metafísica, no significado dos “porquês”…Portanto, diz : “Há metafísica bastante em não pensar em nada…O único sentido íntimo das coisas/ É elas não terem sentido nenhum”.

No poema VI, está latente, a sua filosofia de vida:”O meu olhar é nítido como um girassol. /

Tenho o costume de andar pelas estradas/ Olhando para a direita e para a esquerda, / E de vez em quando olhando para trás…”

Versilibrismo, (ausência de rima ou ritmo) muitos “e”, para dar a ideia de falta de cultura, paganismo ao deificar a Natureza, não impediram, que os outros heterónimos o considerassem O MESTRE, pela ciência simples de vida.

Nota-se na poesia de FP, que o poeta “passeia” em dois planos, perfeitamente perceptíveis, distintos: o interior, o do seu EU, e o plano das projecções ou exterior.

No plano íntimo, o poeta como que se decide a “peregrinar” por si próprio, em busca de uma espécie de “GRAAL” que é a sua alma multipartida (Não sei quantas almas tenho…/ (Poema NÃO SEI QUANTAS ALMAS TENHO) “Sentir? Sinta quem lê…/ (Poema ISTO ou “Minha alma procura-me/ Mas eu ando a monte…”( do poema SOU UM EVADIDO)

É como se fossem uma ou muitas MÁSCARAS de si próprio, nas PERSONAS que dentro, encontra.

E esta temática leva-nos, decididamente, às questões da eterna pergunta do homem: quem sou? Caso decidisse, neste momento, entrar por essa via, iria ter ao EXISTENCIALISMO, assunto que já tratei no nosso jornal.

Falar do plano projectivo não é difícil, se nos lembrarmos das impressões da vida exterior que condicionaram e influenciaram a vida dos modernistas e que eles pretenderam projectar nas sociedades, para verem, definitivamente banidas atitudes decadentistas e falsamente românticas. Foi a época do “ULTIMATO INGLÊS, DA Iª GRANDE GUERRA, DO ASSASSINATO DO REI D.CARLOS E da IMPLANTAÇÃO da REPÚBLICA, em 1910. As dores exteriores incidem, profundamente, no mundo interior!

Tanto é verdade, que o próprio FP, a respeito dos heterónimos, diz:” É sério, tudo o que escrevi, sob os nomes de CAEIRO, REIS E CAMPOS. EM todos pus um perfeito conceito de vida, diferente de um para os outros, mas em todos seriamente preocupados com o mistério da existência.”

Na realidade, um leigo na matéria pode ver três personalidades diferentes, três estilos poéticos diferentes, três “persona” com características próprias mesmo que divergentes,

mas que, pela temática, se apresentam seriamente angustiados com as questões da existência humana, o que transforma o POETA numa só entidade: FERNANDO PESSOA, ELE-MESMO!

Falemos um pouco de Ricardo Reis, o heterónimo clássico, o Dr.Ricardo Reis, que FP viu “ nascer”em1912, todo voltado para o Passado clássico e nebuloso poeta pagão, por conseguinte.Nos seus poemas tristes entram os deuses e outras figuras míticas, fala-se do Fado (Destino), da transitoriedade da vida, de como o tempo passa correndo como as águas de um rio, da mudança que se opera, consequentemente, no ser humano, sempre à mercê dos deuses… da MORTE, inevitavelmente. Por, isso, o poeta sente que deve viver todos os momentos da melhor maneira possível, sem compromissos, gozando o Momento e tentando superar a dor (estoicismo e epicurismo, Carpe diem e magna quies)já que os deuses é que comandam a vida humana com uma indiferença pasmosa! Acima deles, só o FADO, a que todos obedecemos e que comanda os nossos passos, até à morte!

Nos seus poemas, vemos expressões como estas:”Amemo-nos tranquilamente…Colhamos flores…pensemos que a vida passa…não fica nada, nada deixa e nunca regressa….”Só esta liberdade nos concedem os deuses: submetermo-nos ao seu domínio….No mesmo hausto em que vivemos, morremos….Colhe o dia, porque és ele….gozemos o momento…aguardando a morte, como quem a conhece…Nada fica de nada…nada somos….cadáveres adiados que procriam…este é o dia. Esta é a hora, este o momento, isto é quem somos e é tudo…Perene flui a interminável hora…Cada um cumpre o destino que lhe cumpre…ETC…

RR, um homem pouco feliz, um exilado, porque o seu Tempo é outro, é o da antiguidade clássica!



NOTA: impossível, tendo em conta o espaço deste artigo, concluir o estudo dos heterónimos e falar de Álvaro de Campos (AC) e de “MENSAGEM” (obra ortónima).

Falarei desta matéria, brevemente, pois em AC há três partes distintas. Depois, é preciso “unificar”, digamos assim, a poética pessoana.



Para já, termino com esta opinião do estudioso da obra de FP, ANGEL CRESPO:” Pessoa é um dos poetas mais enigmáticos de qualquer tempo e lugar! Os heterónimos conferem-lhe um prestígio oracular, de uma aura absolutamente fantástica…”



Mealhada, 22 de Novembro de 2012

Maria Elisa Rodrigues Ribeirolisitarodrigues@gmail.com




http://lusibero.blogspot.com

ACORDOS???????????????SÓ COM A ESQUERDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


PS Esquerda aberta a diálogo com Costa mas sem Rui Rio
Daniel Oliveira, do movimento Fórum Manifesto, mostrou-se, em declarações ao Observador, aberto à possibilidade de dialogar com António Costa caso este vença as legislativas, mas com uma condição: sem Rui Rio.


POLÍTICA
Global Imagens

19:35 - 29 de Setembro de 2014 | Por Notícias ao Minuto


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Ainda falta um ano para as eleições legislativas – se estas se realizarem na data estimada – mas já se fazem previsões para o caso de António Costa sair vencedor.
Leia também:
Livre felicita Costa e convida-o a uma "convergência progressista"
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Considerando que é “improvável” e “pouco benéfica para o país” a conquista de uma maioria absoluta, partidos/movimentos da esquerda como Fórum Manifesto já se mostraram abertos ao diálogo com o PS.

Ao Observador, Daniel Oliveira afirmou: “Se o candidato do PS recusar a ideia de perpetuar o arco da governação, então abre espaço para o diálogo, e nós, enquanto projeto político, estamos dispostos a dialogar”.

Mas com uma condição: “Não pode dizer que tanto fala com Rui Rio como com a esquerda. (…) Não se trata de uma questão de aritmética, mas sim de uma questão política“.

“É mais fácil dialogar com António Costa do que com António José Seguro, porque é mais fácil dialogar com um líder mais forte”, assegurou, em todo o caso.



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O CAOS NA EDUCAÇÃO, EM PORTUGAL...


Professora colocada através da Bolsa de Contratação acabou por não ser aceite pela escola


MARIA JOÃO LOPES

29/09/2014 - 07:49


Associação de Professores Contratados diz que é quase impossível os docentes conseguirem ter toda a documentação que prove o que já fizeram em várias escolas.Candidatos a BCE têm até às 23h59 desta terça-feira para rectificarem respostas CLAUDIA ANDRADE




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TÓPICOS

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MAIS
Provedor não vai averiguar para já queixas dos docentes
Professores dizem que solução do MEC não evitará mais problemas na colocação nas escolas
Mais 3362 professores contratados para satisfazer “necessidades temporárias”


Faz parte do grupo dos professores que conseguiram colocação via Bolsa de Contratação de Escola (BCE), a 12 de Setembro. Foi chamada a uma escola do Norte porque preencheria os requisitos que o estabelecimento de ensino havia definido. Quando chegou, foi entrevistada. Objectivo: comprovar a veracidade das respostas que tinha dado na plataforma informática. O problema foi não ter documentos sobre todos e cada um dos projectos nos quais participou em diferentes escolas ao longo de 13 anos. Como não conseguiu comprovar alguns dados foi mandada embora.

A história é contada por uma professora de Educação Especial, de 35 anos e 13 de serviço, e aconteceu antes de o Ministério da Educação e Ciência (MEC) ter decidido, na madrugada de sexta-feira, permitir que, até às 23h59 desta terça-feira, cerca de 40 mil candidatos tenham acesso aos dados na plataforma de candidatura e rectifiquem as respostas dadas quando se candidataram. Depois voltará a ser feita uma nova ordenação de professores — a inicial estava incorrecta, devido a um erro matemático, e a fórmula deverá ser corrigida.

Esta professora de Educação Especial, que não quis que o seu nome fosse divulgado, entende que as questões da plataforma não eram claras e que podiam originar interpretações diferentes entre candidatos e directores de escolas. A algumas perguntas, já nem se lembra bem do que respondeu, argumenta que eram dezenas de subcritérios e que a plataforma estava sempre a ir abaixo. Num caso, garante que não pode ter respondido “cinco anos” a uma das perguntas sobre a participação num projecto, porque só o fez em quatro. No entanto, o sistema considerou cinco.

O presidente da Associação Nacional de Professores Contratados, César Israel Paulo, defende que a reabertura da plataforma não vai corrigir este tipo de problemas. E que a história desta professora se vai repetir com outros, uma vez que, argumenta, continua a haver subcritérios que são de confirmação “praticamente impossível”.

Exemplos de subcritérios da lista divulgada: pergunta-se se os professores participaram em projectos de promoção do sucesso educativo; noutros casos pede-se que se contabilize em anos a experiência profissional, incluindo direcções de turma e coordenação de projectos.

César Israel Paulo argumenta que, para responder de forma rigorosa a alguns subcritérios, os docentes teriam de ir às escolas todas onde já deram aulas pedir uma série de comprovativos. “Já passei por 18 escolas. Para ser rigoroso, teria de ir a todas. E em alguns casos, nem há documentos para comprovar. Este concurso é anárquico.”

Mas isto não quer dizer que se oponha à verificação: “A única entidade credível de validação são os directores. Espero que todas as informações sejam confirmadas, por uma questão de equidade. Mas se os directores quiserem ser rigorosos, este concurso não tem fim.”

Filinto Lima, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, defende que esta verificação tem de ser feita e que está a ser feita: “No fundo, os directores têm de fazer de juízes. É chato, mas tem de ser. Não vejo outra hipótese”, afirma, defendendo que o ideal seria que esta verificação fosse feita “à nascença”, à partida, mas não sendo, têm de ser os directores a comprovar que todas as respostas dos professores correspondem à verdade.

A professora que falou ao PÚBLICO também lamenta todo o processo. “Nem sei se posso voltar a concorrer a esta escola.” Diz que está “desencantada”. “Nós somos vidas, não somos números.”

O objectivo da BCE, dirigida a docentes sem vínculo, é preencher lugares nas escolas/agrupamentos com contratos de autonomia com a tutela ou integradas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária. A avaliação curricular e a graduação profissional terão cada uma um peso de 50% na ordenação dos candidatos.




Capa de "Público"

Terça-feira, 30 de Setembro de 2014

Álvaro Beleza desafiado a avançar contra António Costa nas directas do PS

Comissão propõe que os ascendentes passem a contar para o cálculo do IRS
... Ver mais


Capa de "

POR CAUSA DA CABECINHA "LOIRA" DESTA MULHER, OS TRIBUNAIS ESTÃO PARADOS E NINGUÉM SE CONSEGUE ENTENDER... RUA!!!!!!!!!!!

REPORTAGEM TVI

A justiça num verdadeiro «estado de Citius»

http://goo.gl/HjzjJS


DA AUSTRÁLIA...

Um detido em novas operações antiterrorismo na Austrália

http://goo.gl/dYIqCw
Foto: Um detido em novas operações antiterrorismo na Austrália

http://goo.gl/dYIqCw

CONTRA ESSA DESGRAÇA QUE DESCARACTERIZOU A NOSSA LÍNGUA!


foto de Ana Mendes da Silva.
1 h ·



DESOBEDIÊNCIA CIVIL CONTRA O (DES)ACORDO, QUE NEM OS BRASILEIROS NEM OS PAÍSES DA CPLP QUEREM!!!!!!!!!!!!!!!!

BOM DIA, AMIGOS!


CENSURA, EM PORTUGAL, DE NOVO...


através de Adelaide Marques
1 h ·



HÁ CENSURA, EM PORTUGAL! POR QUE É QUE ISTO NÃO FOI DADO , NOS TELEJORNAIS??????????????Não os deixem em paz, PORTUGUESES!!!!!!!!!!1

Passos Coelho vaiado em Estremoz
O primeiro-ministro foi recebido por uma manifestação.
CMJORNAL.XL.PT

AS VERDADES, A RIR...


partilhou a foto de Melhor com Saúde.
58 min ·



DE PORTUGAL...


através de canal #moritz @Ptnet
53 min ·



IMPORTA RECORDAR! AGORA, UMA INSTITUIÇÃO QUE SEMPRE DEU LUCROS ESTÁ "À BEIRA DE ADORNAR" E os meninos do PSD- CDS não páram de assumir "TACHOS"!!1

Lugares-chave da Misericórdia de Lisboa são ocupados por militantes do PSD e do CDS
Fazer as contas é tarefa impossível porque a instituição não fornece os dados mínimos. Mas os elementos disponíveis indiciam que a dependência partidária da...
PUBLICO.PT

O Pensamento de Macchiavelli

















DE Maquiavel (1469-1527), in Google

Poema de Alberto Caeiro (heterónimo de Pessoa)

Poema de Alberto Caeiro (heterónimo de Pessoa)


Quando Vier a Primavera

Quando vier a Primavera, 
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
(Poemas Inconjuntos, heterónimo de Fernando Pessoa)
Alberto Caeiro

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Boa noite, amigos!



DIA MUNDIAL DE SER CONTRA AS ARMAS NUCLEARES!



Poema do poeta português Eugénio de Andrade (1923-2005)











No dia contra as armas nucleares, o poema de Eugénio de Andrade " Ao Miguel, no seu 4º aniversário e contra o nuclear, naturalmente."

"Ao Miguel, no seu 4º Aniversário, e contra o nuclear, naturalmente"

Vais crescendo, meu filho, com a difícil
luz do mundo. Não foi um paraíso,
que não é medida humana, o que para ti
sonhei. Só quis que a terra fosse limpa,
nela pudesses respirar desperto
e aprender que todo homem, todo,
tem direito a sê-lo inteiramente
até ao fim. Terra de sol maduro,
redonda terra de cavalos e maçãs,
terra generosa, agora atormentada
no próprio coração; terra onde teu pai
e tua mãe amaram para que fosses
o pulsar da vida, tornada inferno
vivo onde nos vão encurralando
o medo, a ambição, a estupidez,
se não for demência apenas a razão;
terra inocente, terra atraiçoada,
em que nem sequer é já possível
pousar num rio os olhos de alegria,
e partilhar o pão, ou a palavra;
terra onde o ódio a tanta e tão vil
besta fardada é tudo o que nos resta;
abutres e chacais que do saber fizeram
comércio tão contrário à natureza
que só crimes e crimes e crimes pariam.
Que faremos nós, filho, para que a vida
seja mais que a cegueira e cobardia?


Eugénio de Andrade


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HISTÓRIA de PORTUGAL: a batalha de Alcácer-Quibir e D. Sebastião de Portugal






















Através de wikipédia









Batalha de Alcácer-Quibir
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Batalha de Alcácer-Quibir
Império Português

Data 4 de Agosto de 1578
Local Alcácer-Quibir, Marrocos
Desfecho Vitória marroquina/otomana e derrota portuguesa
Combatentes

Portugal Marrocos
Império Otomano

Comandantes

Rei D. Sebastião
Sultão Mulay Mohammed† Sultão Mulei Moluco

Forças

15,000 a 23,000 portugueses e outros europeus (600 voluntários italianos e 2.000 espanhóis, 3.000 mercenários alemães e valões). 3,000-6,000 aliados mouros 60,0001

Baixas

9,000 mortos
16,000 capturados



A Batalha de Alcácer-Quibir (grafias: Alcácer - Quivir, Al Quasr al-kibr, Alcazarquivir ou Alcassar, significando "grande fortaleza", em árabe) (árabe: معركة القصر الكبير), conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis (árabe: معركة الملوك الثلاث), foi uma batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entreTânger e Fez, em 4 de Agosto de 1578.2 Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastião aliados ao exército do sultão Mulay Mohammed (Abu Abdallah Mohammed Saadi II, da dinastia Saadiana) contra um grande exército marroquino liderado pelo Sultão de Marrocos Mulei Moluco (Abd Al-Malik, seu tio) com apoio otomano.

No seu fervor religioso, o rei D. Sebastião planeara uma cruzada após Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que seu tio Abu Marwan Abd al-Malik I Saadi havia tomado. A batalha resultou na derrota portuguesa, com o desaparecimento em combate do rei D. Sebastião e da nata da nobreza portuguesa.3 Além do rei português, morreram na batalha os dois sultões rivais, originando o nome "Batalha dos Três Reis", com que ficou conhecida entre os Marroquinos.

A derrota na batalha de Alcácer-Quibir levou à crise dinástica de 1580 e ao nascimento do mito do Sebastianismo. O reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos.

A batalha ditou fim da Dinastia de Avis e do período de expansão iniciado com a vitória na Batalha de Aljubarrota. A crise dinástica resultou na perda da independência de Portugal por 60 anos, com a união ibérica sob a dinastia Filipina.



Índice [esconder]
1 Antecedentes
2 Preparativos para a batalha
3 A Batalha
4 Desenlace
5 Consequências
6 Ver também
7 Referências
8 Bibliografia
9 Ligações externas


Antecedentes[editar | editar código-fonte]

O rei D. Sebastião, cognominado "o desejado", era filho do Infante Dom João (filho de João III de Portugal) e Joana de Áustria, filha do Imperador Carlos V. Seu pai morrera antes que ele houvesse nascido, e D. Sebastião herdou o trono aos três anos, após a morte do seu avô em 1557. Foi educado quase exclusivamente por jesuítas, pelo seu guardião e tutor Aleixo de Meneses e por sua avó, Catarina de Áustria, esposa de D. João III e irmã de Carlos V. Assumiu o governo em 1568, aos 14 anos.

Certas teorias afirmam que no âmbito dessas influências o seu idealismo juvenil se transformou em fanatismo religioso, embora ele nunca tenha aderido à Santa Liga. As Cortes haviam solicitado várias vezes a D. Sebastião para fazer cessar o avanço da presença militar otomana, que seria uma ameaça para a segurança das costas portuguesas e do comércio com a Guiné, Brasil e Ilhas Atlânticas. Mas só quando Mulay Mohammed se deslocou a Portugal pedindo o seu auxílio para recuperar o trono, tomado pelo seu tio em 1576, é que D. Sebastião se decidiu a montar um esforço militar.

D. Sebastião ter-se-á sentido motivado a reviver as glórias do passado intervindo no Norte de África, influenciado por acontecimentos como a defesa do Mazagão durante o cerco mouro em 1562. Assim, em 1568, o reino começou a preparar a intervenção em Marrocos. Esta política foi vista como um imperativo nacional, pois pretendia beneficiar do comércio de ouro, gado, trigo, açúcar o que além de oferecer oportunidades àburguesia mercantil, era também um campo de atividade para a nobreza, sendo apoiada por ambas.

Até então a ação militar portuguesa em África tinha-se limitado a pequenas expedições e invasões; Portugal havia construído o seu vasto império marítimo do Brasil até às Índias Orientais por uma combinação de comércio, exploração marítima e domínio tecnológico, com conversão cristã das populações sendo um objectivo, mas não o único. D. Sebastião propôs alterar totalmente essa estratégia.

Em 1574 D. Sebastião liderara uma bem sucedida incursão em Tânger, o que incentivou um plano mais vasto. Deu assim o seu apoio a Abu Abdallah Mohammed Saadi II, que estava envolvido numa guerra civil para recuperar o trono de Marrocos a seu tio, o Emir Abd Al-Malik - aliado dos cada vez mais poderosos otomanos. Apesar das admoestações de sua mãe e do seu tio Filipe II de Espanha (que se tornara muito cauteloso após a Batalha de Djerba), D. Sebastião estava determinado a travar uma campanha militar. D. Sebastião decidiu apoiar Mulay Mohammed, que como compensação ofereceu Arzila, e procurou apoio de outros reis.2Filipe II retirou-se.
Preparativos para a batalha[editar | editar código-fonte]

D. Sebastião empregara uma parte significativa da riqueza do Império Português para equipar uma grande frota e reunir um grande exército. Este incluía 2.000 voluntários de Castela (liderados por Alonso de Aguilar), 3.000 mercenários vindos da Alemanha e da Flandres (comandados por Martim da Borgonha) bem como 600 italianos inicialmente recrutados para ajudar uma invasão da Irlanda sob a liderança do Inglês Thomas Stukley, bem como o auxílio em armas e munições.

Fez-se o recrutamento do exército português, mas verificou-se alguma corrupção, o que fez com que o exército expedicionário, de cerca de 15 000 a 23 000 homens, fosse em parte pouco disciplinado, mal preparado, inexperiente e com pouca coesão. A "elite" do exército era composta pelos "aventureiros", nobres portugueses veteranos nas guerras de África e do Oriente, e pelos "mercenários" estrangeiros, veteranos das guerras do norte da Europa. A força expedicionária terá reunido também 500 navios.

Sebastião partiu de Lisboa a 25 de Junho de 1578, passou por Tânger, onde estava o Mulei Maamede, seguiu para Arzila e daqui para Larache, por terra, havendo quem preferisse que se fosse por mar, para permitir maior descanso às tropas e o necessário reabastecimento em víveres e água. Seguiram depois a caminho de Alcácer Quibir, onde encontraram o exército de Mulei Moluco, muito superior em número.
A Batalha[editar | editar código-fonte]

El Kasr El-Kébir, Oued Loukos (ou Loukkes). Foi entre este rio e o rio Mekhazen que se deu a Batalha.

A 4 de Agosto de 1578, perto de al-Kasr al-Kebir onde há hoje uma aldeia denominada Suaken, com o exército esgotado pela fome, pelo cansaço e pelo calor, deu-se a batalha.

O exército marroquino avançou em uma ampla frente planejando cercar as fileiras de D. Sebastião. Era composto por 10.000 cavaleiros nos seus flancos tendo em seu centro mouros vindos de Espanha, os quais guardavam especial ressentimento dos cristãos. Apesar de sua doença o Sultão Abd Al-Malik deixou sua liteira e liderou suas forças a cavalo.

O exército português nesta batalha tinha uma primeira linha (vanguarda) composta pelos "aventureiros" portugueses, comandados por Cristóvão de Távora, e pelos voluntários e mercenários estrangeiros, por uma ala esquerda de cavalaria pesada comandada pelo Rei D.Sebastião e por uma ala direita de cavalaria comandada pelo Duque de Aveiro. A segunda linha de infantaria (batalha) era comandada por Vasco da Silveira e a terceira linha de infantaria (retaguarda) por Francisco de Távora. A artilharia estava posicionada sobretudo na primeira linha.

A batalha começou com ambos os exércitos trocando fogo de mosquetes e artilharia. Thomas Stukley, comandando os voluntários italianos foi morto por uma bala de canhão no começo da batalha. A superior, em número, cavalaria moura avançou cercando o exército português, enquanto as forças principais se engajavam completamente em combate corporal. No centro da vanguarda do exército português, os experientes "aventureiros" comandados por Cristóvão de Távora avançaram com grande ímpeto provocando o recuo e a debandada da vanguarda moura. Para deter essa debandada das suas forças, o debilitado Mulei Moluco, monta o seu cavalo pela última vez e morre com o esforço momentos depois. A sua morte é ocultada até ao final da batalha. Próximo do acampamento do líder mouro, o ataque português perde impulso após o comandante se ter apercebido que tinham ficado demasiado afastados do restante exército, assim, correndo risco de isolamento começam a recuar. Vendo seus flancos comprometidos pelo ataque da cavalaria moura, ameaçado ele próprio pela mesma e em retirada o centro português perdeu as esperanças e foi subjugado lentamente. D.Sebastião perante a derrota inevitável, recusa os conselhos de outros nobres para que se renda, tendo dito: "Senhores, a liberdade real só há de se perder com a vida". Os nobres que o acompanhavam a cavalo conformam-se em prosseguir o combate até ao fim, tendo D.Sebastião dito a estes: "Morrer sim, mas devagar!"
Desenlace[editar | editar código-fonte]

A batalha terminou após 4 horas de combate intenso com a completa derrota dos exércitos de D.Sebastião e Abu Abdallah Mohammed II Saadi com quase 9.000 mortos e 16.000 prisioneiros nos quais se incluem grande parte da nobreza portuguesa. Talvez 100 sobreviventes tenham escapado com custo.

Abu Abdallah Mohammed II Saadi, aliado dos portugueses, tentou fugir ao massacre em que a batalha se convertera mas morreu afogado no rio. O Sultão Abd Al-Malik (Mulei Moluco) também morreu durante a batalha, mas de causas naturais, uma vez que o esforço da batalha foi demais para seu estado debilitado. D. Sebastião por sua vez desapareceu liderando uma carga de cavalaria contra o inimigo e seu corpo jamais foi encontrado. Nestas condições, o exército português, pesem alguns atos de grande bravura, foi completamente dizimado. Apesar de na época duvidarem da morte do rei português, é muito provável que ele nesta batalha tenha perecido.

Entre os prisioneiros na batalha de Alcácer-Quibir, estava D. António de Portugal, Prior do Crato que, conta-se, conseguiu a libertação com recurso à astúcia: quando lhe perguntaram o significado da cruz de S. João que usava, respondeu que era o sinal de uma pequena mercê que tinha obtido do papa, e que a perderia se não voltasse até 1 de Janeiro. O seu captor, pensando que se tratava de um homem pobre, permitiu a sua libertação em troca de um pequeno resgate.
Consequências[editar | editar código-fonte]

As consequências desta batalha foram catastróficos para Portugal. D. Sebastião desaparecera, deixando como sucessor o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, que veio a falecer sem descendência dois anos depois. Assim iniciou-se uma crise dinástica ameaçando a independência de Portugal face a Espanha, pois um dos candidatos à sucessão era o seu tio, Filipe II de Espanha.

A disputa do trono português teve vários pretendentes: D. Catarina de Médici, rainha da França, que se dizia descendente de D. Afonso III; D. Catarina, duquesa de Bragança e sobrinha do Cardeal D. Henrique;Emanuel Felisberto de Saboia, duque de Savoia e António de Portugal, Prior do Crato, ambos, sobrinhos do rei; Rainúncio de Parma e Filipe II.

Filipe efetivamente ascendeu ao trono em 1580. A maioria da nobreza portuguesa que participara na batalha ou morreu ou foi feita prisioneira e todos os bispos e arcebispos nela presentes haviam sido mortos. Para pagar os elevados resgates exigidos pelos marroquinos, o país ficou enormemente endividado e depauperado nas suas finanças.

Luís Vaz de Camões escreveu, numa carta a D. Francisco de Almeida, referindo-se ao desastre de Alcácer-Quibir, à ruína financeira da Coroa portuguesa e à independência nacional ameaçada: "Enfim acabarei a vida e verão todos que fui tão afeiçoado à minha Pátria que não só me contentei de morrer nela, mas com ela".

Perto de al-Kasr al-Kebir, numa aldeia denominada Suaken onde se deu a Batalha e, provavelmente, onde foram, naquela altura, enterrados os três reis, encontra-se um obelisco em memória de D. Sebastião e mais dois em memória dos outros dois reis. A batalha ainda hoje é conhecida em Marrocos como a "Batalha dos Três Reis".
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PARA ONDE VAI O DINHEIRO , QUE DEVIA PAGAR PROFESSORES PARA AS NOSSAS ESCOLAS!

Ministério da Educação pagou 4,9 milhões de euros à PT ilegalmente
29 Setembro 2014, 10:02 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt



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O jornal Público escreve que o ministério da Educação pagou 4,9 milhões de euros à Portugal Telecom de forma ilegal por rede de banda larga que liga as escolas. O Tribunal de Contas responsabiliza o secretário de Estado, João Casanova de Almeida, pelos ajustes directos irregulares







O ministério da Educação e Ciência pagou ilegalmente àPortugal Telecom 4,9 milhões de euros pela rede de banda larga que liga as escolas, de acordo com o jornal Público, desta segunda-feira, 29 de Setembro.



De acordo com esta publicação, entre Maio de 2011 e Novembro de 2012, o montante foi pago por ajustes directos irregulares, sem que tenham sido realizados os concursos públicos obrigatórios e não tiveram o visto prévio do Tribunal de Constas, nem a autorização do ministro da Educação e das Finanças para que essa despesa tivesse lugar.



Esta conclusão é do tribunal liderado por Oliveira Martins depois da realização de uma auditoria à Direcção-Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC). Este organismo, atribui responsabilidades, entre outros governantes, a João Casanova de Almeida, actual secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, pelas "ilegalidades" registadas. A multa máxima a aplicar pode ascender a 18.360 euros, de acordo com o jornal.



Casanova de Almeida terá sido alertado pela DGEEC mas não solucionou o problema. Pelo que, para os juízes do Tribunal de Contas, citados pelo Público, tal "não é compatível com a conduta de um decisor público pautada por critérios de zelo".



Esta questão foi descoberta em 2012, depois do ministério da Educação ter enviado para o Tribunal de Contas, para fiscalização prévia, um acordo extrajudicial para colocar um ponto final no litígio. A operadora de telecomunicações acusava o ministério de "enriquecimento sem causa" e pedia 3,7 milhões de euros por serviços fornecidos sem contrato formal.

Através de mais-mentiras.blogspot.com


A Verdade Sobre Passos Coelho



Temos sido fraudulentamente enganados pelos labregos que promovem os espectáculos nojentos das campanhas eleitorais na televisão. No entanto, alguns jornais e blogs, de evidente menor cobertura têm-se ocupado em saber a verdade e dá-la a conhecer. Os tribunais, ainda que como caracois, também não têm parado.

Conhecendo os factos, devemos constatar que se trata dum criminoso no sentido judicial do termo. Em consequência, o procedimento desses jornaleiros é também obrigatoriamente criminoso por nos estarem a empurrar para eleger um criminoso.

Nesta transcrição estão acumulados três artigos recentes publicados no blog O Verdadeiro Lápis Azul com o mesmo título do presente.


Todos os candidatos destas eleições viram a sua vida escrutinada ao mais ínfimo pormenor. Sabemos tudo e conhecemos bem o passado de José Sócrates, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã. De Pedro Passos Coelho nada. Funciona como uma espécie de apagão de “lápis azul” na imprensa portuguesa o escrutínio sobre o passado profissional do líder do PSD que se candidata a futuro Primeiro-ministro. E afinal que passado.

Pedro Passos Coelho tem vários processos de execução fiscal pessoais por frequentes apresentações de declarações fora de prazo. (aqui identificamos alguns desses processos e respectivas coimas).

E como administrador do Grupo Fomentinvest Ambiente, SGPS viu-se envolvido em mais de 10 processos de contra-ordenação (em anexo mapa dos processos de contra-ordenação).

O último foi enquanto Presidente do Conselho de Administração da RIBTEJO em que perdeu no Tribunal da Relação um processo “por muito grave incumprimento das normas de qualidade de água tendo sido aplicada uma coima de 60 mil euros” (outro processo em anexo).

Vale a pena também investigar as “ligações perigosas” do grupo empresarial a que Pedro Passos Coelho está ligado e onde se destacaram os irmãos Cavaco acusados de burla qualificada no caso BPN e Horácio Luis de Carvalho acusado de corrupção activa e branqueamento de capitais e sócio da sub-holding Tejo-Ambiente (que inclui a Ribtejo e HLCTejo).

O Blogue “ Lápis Azul” não tem medo, não tem receio e quebra o manto de silêncio sobre os interesses que estão por detrás de Passos Coelho e da sua ânsia de privatizações. Veja-se o caso das Águas de Portugal e o interesse da Fomentinvest e do seu amigo Ângelo Correia (esta o Expresso não deixou escapar em nota de rodapé).

Imaginem que estas situações se passavam com qualquer um dos outros candidatos. O que seria?! Mas se investigarem que as duas empresas de marketing Brasileiras que estão a fazer a campanha do PSD são pagas por dois grandes grupos de Media nacionais, que perspectivam vir a beneficiar com a eventual privatização da RTP, fica muito clara a razão porque existe uma espécie de “lápis azul” na comunicação social sobre o passado e presente de Pedro Passos Coelho.

Muitas outras histórias iremos denunciar.

Consulte os crimes ambientais das empresas presididas por Passos Coelho

Portugal: campeão europeu de ténis de mesa

Marcos Freitas, João Monteiro e Tiago Apolónia levaram Portugal ao título.

Portugal campeão da Europa de ténis de mesa
www.publico.pt
O ténis de mesa português conquistou o maior feito da sua história. Portugal sagrou-se campeão europeu por equipas, depois de derrotar a Alemanha na final disputada na Meo Arena, em Lisboa.
Segunda-feira, 29 de Setembro de 2014

Vitória esmagadora deixa Costa mais forte para disputar legislativas

Ministério pagou ilegalmente à PT por rede que liga escolas

Governo corre risco de não obter receitas extraordinárias do OE

Leia em http://publico.pt/


Do Japão, via TSF


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Encontradas mais vítimas junto a vulcão ativo no Japão (vídeo)

Publicado hoje às 08:28

As autoridades japonesas informaram hoje que as equipas de salvamento encontraram mais cinco corpos perto do cume do monte Ontake, na região central do país.


«Encontramos mais cinco pessoas em paragem cardíaca na montanha», disse o porta-voz da polícia de Nagano, à agência AFP, usando o termo que os socorristas têm invocado para designar as vítimas que não apresentavam sinais vitais, mas cujo óbito não foi atestado por um médico.

Reuters/Kyodo

Monte Ontake, Japão


Estas vítimas juntam-se a 27 outras identificadas como estando na mesma situação. Isto porque o mais recente balanço oficial continua a confirmar somente a morte de quatro pessoas - cujos corpos foram retirados no passado domingo pelas equipas de salvamento. Já o número de feridos ascende a 63.



A operação de resgate envolve cerca de 540 pessoas, incluindo polícias, bombeiros e membros do exército, dos quais 60 estavam, esta manhã, no topo da montanha a tentar retirar os corpos, numa tarefa dificultada pela escassa visibilidade e pelos gases tóxicos emanados do vulcão, informou a cadeia televisiva pública NHK.

O monte Ontake, o segundo mais alto vulcão do Japão, a seguir ao do Monte Fuji (3.776 metros), localizado a uma centena de quilómetros da cidade de Nagoya, começou a expelir fumo, rochas incandescentes e cinzas no sábado, e continuou, desde então, a lançar resíduos, de acordo com a Agência Meteorológica nipónica.