quinta-feira, 22 de setembro de 2011

POEMA: TAJ MAHAL


TAJ MAHAL

Lentamente,
neblinas adormecidas no seio das águas e das florestas,
levantam-se ,
sonolentas, a escorrer suor,
ao primeiro alvorecer.
O Sol irrompe faiscante do outro lado do Mundo!
Perante os nossos olhos assombrados, vão surgindo,
numa beleza mística, torres, cúpulas e minaretes,
da concha-pérola do Amor eternizado –TEMPLO,
relembrando um elo profundo!
O mármore colorido reflecte, numa imortal elegia,
sussurros de dor e harmonia…
Dos olhos maravilhados do mais comum dos mortais,
liberta-se o amor que perpetua o elo intenso
de uma paixão imortal,
que passeia em aromas, por todo o TAJ MAHAL!
Os poros respiram espanto!
Miro a beleza do chão que piso…
E, como que por encanto, vejo-o a ser talhado
com paixão,
por mãos feridas, exangues, de quem nele laborou!
Monumento-poema em pedra ferida!
Paredes de tons imortais!
Pedras preciosas, oiros e brancos marfins, mármores silenciosos,
Pinturas de artistas iniguais…músicas- mistério, imortais…
A MORTE NÃO SEPARA OS QUE O AMOR UNIU!

Maravilha da nossa idade oferecida, em nobreza,
a toda a Humanidade, exímia obra prima perlada de paixão,
o Templo –eternidade é beleza edénica , duma história de Emoção!

E , ao romper o dia quente, no êxtase do Oriente,
os cisnes nadam nos lagos, que matam o calor ardente
das profundezas do palácio,
onde repousam, eternamente,
os corações etéreos, dos soberanos do Império!

R- C11L-194-(vds)JNH/011-np

2 comentários:

  1. Que lindo, minha amiga! Sempre de se perder por aqui, entre as tuas palavras carregadas de PAIXÃO.
    Abraços

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