Lusibero
"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
domingo, 17 de novembro de 2024
Poema
O TECTO DO MUNDO
*Tudo se altera neste caminho sem rumo
Que é o nosso deambular pelos fumos da estrada da memória.
Casas ambulantes, mudamos de lugar enquanto sob os nossos pés,
Tanto de Antes como do Presente momento.
Somos, por conseguinte, polivalentes e flexíveis.
Respondemos e adaptamo-nos a todos os nossos pensamentos.
*Um silêncio especial voa na música da linguagem
Que a montanha discute com o mar,
em tons de espuma
Verde-cinzento-azulado, que se instalou sob a caruma a envelhecer.
Tudo submerge na noite sob os nossos olhos,
para depois aparecer radiante
na ponta dos dedos,
que anseiam por escrever.
Escrever é VIVER!
Acontece ,por vezes, a sombra de um poema querer passear altiva
pelo labirinto público das Ideias
até aparecer ,madura, no emaranhado das teias.
Olho o tecto do mundo e leio em voz alta-comigo:
*Tu nada podias ouvir pois não encontraste uma lua para me dar
enquanto dormias no tecto do mundo que, afinal, nem sequer é um céu.
*E assim é-me dado ver que a alma é uma pintura cubista, rica em ásperas
e oblíquas arestas, feridas pelas intersecções das realidades- irreais de sons
de revolta,
cujos traços se projectam a existir nos montes de palavras-verdade
que escondo dentro de mim.
*Minha alma passeia-se pelas encruzilhadas de mim.
Diz-me a Poesia, que sempre será assim. Pede-me a Alma que sorria, pois que
o sorriso é muito mais que uma sintonia
entre os perfeitos músculos da face.
É música que não se ouve e ecoa em pura alegria.
©Maria Elisa Ribeiro
AGOST/2022
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
LITERATURA
Júlio Dinis nasceu no Porto, a 14 de novembro de 1839.
“Não tenteis a louca empresa de aniquilar o sentimento, espíritos áridos que infundadamente o temeis como coisa desconhecida à vossa alma seca e estéril. Quem deveras confia nos destinos da humanidade não tem medo das lágrimas. Pode-se triunfar com elas nos olhos.”
- Júlio Dinis, ‘A Morgadinha dos Canaviais’
Escreveu poesia, peças de teatro e textos de teorização literária, mas destacou-se sobretudo como romancista, tendo deixado, em poucos anos de vida, uma produção original e inovadora. As suas obras "As pupilas do Senhor Reitor" e "A Morgadinha dos Canaviais" tornaram-se um marco intemporal da cultura e do romance moderno em Portugal.
Morreu de tuberculose com apenas 31 anos, no dia 12 de setembro de 1871, na mesma cidade onde nasceu.
Domínio Público
Todas as reações:
130130Bom dia, amigos!
O Girassol e Sua História Cativante
O girassol não é apenas uma flor de beleza extraordinária, mas carrega consigo uma lenda fascinante.
De acordo com a mitologia grega, a ninfa Clytia se apaixonou perdidamente por Apolo, o Deus do Sol. No entanto, seu amor não foi correspondido. Consumida pela dor de um coração partido, Clytia morreu de tristeza, transformando-se em um girassol. Desde então, a flor gira incessantemente, seguindo o sol (Apolo) por onde quer que ele vá.
— Créditos ao autor
Sigam o nosso Instagram: https://www.instagram.com/sobreliteratura_/profilecard/?igsh=MXB2aTI3d2FqcHppNg==
Todas as reações:
907Sobre literatura? e a 906 outras pessoasquinta-feira, 14 de novembro de 2024
Histórias...
No livro O Pequeno Príncipe, a despedida entre a raposa e o Pequeno Príncipe carrega uma profundidade tocante. Ao decidir partir, a raposa ensina ao Pequeno Príncipe uma das lições mais poderosas sobre o amor e a amizade. Mesmo após criarem um vínculo singular e se tornarem amigos, ela lembra ao Pequeno Príncipe que cada ser possui responsabilidades próprias e um caminho a seguir.
A raposa revela a essência dos laços afetivos: ao se conectarem, eles se transformaram mutuamente e, agora, carregam um pedaço um do outro. Com sua célebre frase “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, ela mostra que o impacto de uma amizade verdadeira transcende a presença física; ele se mantém vivo nos corações.
Ainda que a raposa siga seu caminho, as lembranças e ensinamentos compartilhados entre eles permanecem, como sementes plantadas nas almas. Esses momentos não só moldam quem são, mas enriquecem cada interação futura. É um lembrete de que, embora cada um deva seguir a própria jornada, as conexões significativas nos tornam melhores e eternamente interligados.
Sigam o nosso Instagram: https://www.instagram.com/sobreliteratura_/profilecard/?igsh=MXB2aTI3d2FqcHppNg==
Todas as reações:
6 milSobre literatura? e a 6 mil outras pessoas
Subscrever:
Mensagens (Atom)