Amigos: ainda não está resolvido o problema que afecta o meu Blog.Estou, francamente, desesperada, com esta situção, que me impede, para além do mais, de vos visitar.
Continuo à espera de UM técnico, deste país de técnicos, em tudo e mais alguma coisa...
Beijo amigo
LUSIBERO
"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
segunda-feira, 25 de julho de 2011
POEMA: CRUZ DE FÉ
Fascina-me o silêncio da igreja silenciosa,
fora dos dias de peregrinação habitual…
Medito sem pensar,
sempre que entro e me sento…
simplesmente a olhar…
E sinto que Alguém me vê…
Está lá em cima, no altar, em pé,
numa enorme cruz- simbólica-!
que desafia estudos da semiótica.
É um crucifixo enorme!
Nele dorme, não dormindo,
o Deus a quem confesso-sem falar!
os meus medos mais prementes
e as dúvidas angustiadas do ser,
que sente ser nada…no ir existindo…
Dentro de mim, angústias sem fim
provocam lágrimas mudas,
que deslizam, espontâneas,
ante a grandeza da dor de uma
história de amor…
…pelo Homem!
Comovo-me.
E digo que me falta a Fé…
Mas aqui estou, sentada de pé,
quase pedindo a força de uma maré…
…maré de crenças tão descrentes,
que sem eu por isso dar,
me oiço a pronunciar: ”Avé Maria, cheia de graça…”
Perto da cruz, que deslumbra e seduz,
um padre velhinho e magro ilumina aquele espaço
onde eu quereria estar num ambiente mais baço,
mais de acordo com minh’alma,
nesta calma dos sinos que tocam…
dos anjos que me confortam…
do Deus que vê e se importa ,com o meu pequeno ser- nada…
com meu espírito angustiado…
com a luz que se acende e que não sinto esbater-se
numa parede interior…
Que grande cruz, Senhor, puseste na minha vida!
Sabias que sou imperfeita, que sou Apóstolo Tomé…
que preciso de Te ouvir para conhecer a Fé!
…e Tu não falas, não olhas, mesmo vendo as dúvidas atrozes…
Caio em mim!
Sinto-Te a meu lado…
…constante afirmação
de uma presença- ausente
na vida que me tens dado…
E dou por mim a balbuciar, sem sequer a boca abrir-------------
“Pai nosso, que estás no céu…”
R-C11L-(MSTs)-87/ Maio/011
Marilisa Ribeiro
fora dos dias de peregrinação habitual…
Medito sem pensar,
sempre que entro e me sento…
simplesmente a olhar…
E sinto que Alguém me vê…
Está lá em cima, no altar, em pé,
numa enorme cruz- simbólica-!
que desafia estudos da semiótica.
É um crucifixo enorme!
Nele dorme, não dormindo,
o Deus a quem confesso-sem falar!
os meus medos mais prementes
e as dúvidas angustiadas do ser,
que sente ser nada…no ir existindo…
Dentro de mim, angústias sem fim
provocam lágrimas mudas,
que deslizam, espontâneas,
ante a grandeza da dor de uma
história de amor…
…pelo Homem!
Comovo-me.
E digo que me falta a Fé…
Mas aqui estou, sentada de pé,
quase pedindo a força de uma maré…
…maré de crenças tão descrentes,
que sem eu por isso dar,
me oiço a pronunciar: ”Avé Maria, cheia de graça…”
Perto da cruz, que deslumbra e seduz,
um padre velhinho e magro ilumina aquele espaço
onde eu quereria estar num ambiente mais baço,
mais de acordo com minh’alma,
nesta calma dos sinos que tocam…
dos anjos que me confortam…
do Deus que vê e se importa ,com o meu pequeno ser- nada…
com meu espírito angustiado…
com a luz que se acende e que não sinto esbater-se
numa parede interior…
Que grande cruz, Senhor, puseste na minha vida!
Sabias que sou imperfeita, que sou Apóstolo Tomé…
que preciso de Te ouvir para conhecer a Fé!
…e Tu não falas, não olhas, mesmo vendo as dúvidas atrozes…
Caio em mim!
Sinto-Te a meu lado…
…constante afirmação
de uma presença- ausente
na vida que me tens dado…
E dou por mim a balbuciar, sem sequer a boca abrir-------------
“Pai nosso, que estás no céu…”
R-C11L-(MSTs)-87/ Maio/011
Marilisa Ribeiro
terça-feira, 19 de julho de 2011
POEMA: "UM CANSAÇO DESCANSADO...
UM CANSAÇO DESCANSADO…
Adormeci no cansaço descansado
de teus olhos brilhantes de prazer…
Sono repousado…ansioso por acordar
aos acordes de tuas mãos,
dedilhando o meu fragor!
A sensual passagem do amor pelas horas
dos meus minutos,
a viver,
permanece no espaço onde vivemos,
a morrer…
Das pontas de teus dedos desprendem-se
os elementos da vida: a Terra, que desbravaste…
o Fogo com que o fizeste…a Água que transpiraste…
…todo o Ar que respiraste…
Há em meu corpo um bosque onde te perdeste
ao encontrar-me…
Em teu cabelo, há avenidas traçadas
por minhas mãos, excitadas…
Passeio, sensual, pelo teu suor viril…
O amor não tem idade precisa!
Como as pedras brutas do Planeta,
espera por ser perfeito,
trabalhado com sageza.
Entrego-me em tuas mãos,
escultor dos meus defeitos vitais,
esperando que os aperfeiçoes um pouco mais…
Um raio incandescente continua a incendiar
a pérola vulvar que abriu a concha, ao nadar…
Pelo instinto, segue o odor doce da cereja
na frescura de pêssego do exotismo
das nozes maduras ,que ostento…
Se abres a boca, Amor, sou chocolate desfeito,
perdido nos teus sentidos…
E vivo a nossa vitalidade…
…a que vem do nosso Dentro…
…a que nos leva ao Fora…ao Momento!
Marilisa Ribeiro
C11L-(ERTS)-130/Maio/011
Adormeci no cansaço descansado
de teus olhos brilhantes de prazer…
Sono repousado…ansioso por acordar
aos acordes de tuas mãos,
dedilhando o meu fragor!
A sensual passagem do amor pelas horas
dos meus minutos,
a viver,
permanece no espaço onde vivemos,
a morrer…
Das pontas de teus dedos desprendem-se
os elementos da vida: a Terra, que desbravaste…
o Fogo com que o fizeste…a Água que transpiraste…
…todo o Ar que respiraste…
Há em meu corpo um bosque onde te perdeste
ao encontrar-me…
Em teu cabelo, há avenidas traçadas
por minhas mãos, excitadas…
Passeio, sensual, pelo teu suor viril…
O amor não tem idade precisa!
Como as pedras brutas do Planeta,
espera por ser perfeito,
trabalhado com sageza.
Entrego-me em tuas mãos,
escultor dos meus defeitos vitais,
esperando que os aperfeiçoes um pouco mais…
Um raio incandescente continua a incendiar
a pérola vulvar que abriu a concha, ao nadar…
Pelo instinto, segue o odor doce da cereja
na frescura de pêssego do exotismo
das nozes maduras ,que ostento…
Se abres a boca, Amor, sou chocolate desfeito,
perdido nos teus sentidos…
E vivo a nossa vitalidade…
…a que vem do nosso Dentro…
…a que nos leva ao Fora…ao Momento!
Marilisa Ribeiro
C11L-(ERTS)-130/Maio/011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O SURREALISMO-breve apontamento
O SURREALISMO: breve apontamento…
Movimento artístico surgido em França, nos anos vinte do passado século, só muito mais tarde, por volta dos anos 50 chegou ao nosso país, através do chamado Grupo Surrealista de Lisboa, ao qual pertenceram, entre outros, nomes como MÁRIO CESARINY, (M C.) ALEXANDRE O’NEILL e ANTÓNIO PEDRO.
Defendiam, os surrealistas, uma arte, absoluta e completamente livre, onde se desse lugar á expressão do inconsciente de qualquer artista; nesse aspecto, advogavam técnicas de escrita e de pintura essencialmente, em que estes se socorressem do automatismo, da metáfora transfiguradora, do sonho, do símbolo e do insólito.
O Surrealismo teve vários nomes, dos quais destaco:”SUPRA REALISMO”, SUPER REALISMO” e ,em PORTUGAL, chegou mesmo a ser chamado”SOBRE REALISMO”.
Veio-me à memória o tratamento, sem pretensões, desta temática, por ter visto, há dias, no jornal, uma alusão ao nome de Mário CEsariny, a propósito da obra, literário/, musical, que é “a História do Soldado”, obra de 1918 que Charles-Ferdinand Ramuz escreveu e que STRAVINSKY transformou em obra musical.
A obra é baseada em contos tradicionais russos e foi traduzida pelo nosso surrealista (M.C.), tendo sido levada à cena no Museu do Oriente, apresentada pela Orquestra Metropolitana.
Lembrei-me, por este motivo, de recordar, de ligeiro, o movimento surrealista português, na pessoa do seu mais importante representante, entre nós, que foi MC.Este movimento literário começou em França por influências de Rimbaud, Apollinaire e André Breton, entre outros. Recordemos que o princípio do século XX foi tormentoso, nomeadamente na Europa onde Houve uma Primeira Grande Guerra de 1914 a 1919. Tempos conturbados levam toda a espécie de intelectuais a debruçarem-se sobre as sociedades; como sempre, “cada cabeça, sua sentença”e aparece um manancial de ideias como ajuda para a reconstrução do Mundo!
Mário Cesariny privou, em Paris, nestes tempos, com André Breton. Assimilou-lhe as ideias que eram, inclusivamente, influenciadas pelas teorias de FREUD…
Segundo os Surrealistas, não devia o homem fugir da realidade dos factos, mas sim enfrentá-los para conseguir sobrepor-se aos mesmos. Mas esta realidade de que os intelectuais falavam não é a dos acontecimentos corriqueiros do dia-a-dia e sim a dos factos recalcados no seu interior; o homem devia avançar no seu interior profundo, para ver se encontrava soluções para os seus problemas; e aqui está, sem tirar nem pôr, em meu modesto entender, o acto introspectivo frutuoso, aquele que praticamos quando “falamos” connosco próprios e conseguimos ver como somos… cada um de nós!
O discurso poético moderno de HERBERTO HELDER, que vai de encontro às posições assumidas pelos poetas de “POESIA-61”, nomeadamente FIAMA HASSE PAES BRANDÃO, Mª TERESA HORTA E LUIZA NETO JORGE, passando por RUY BELO, JOÃO RUI SOUSA E CASIMIRO DE BRITO, privilegia associações vocabulares livres e descoordenação semântica dando lugar à Imaginação. Vejamos este pequeno poema de ALEXANDRE O’NEILL:
“A mosca Albertina que ele domesticava,
Vem agora ao papel, como um insecto-
Insulto,/Mas fingindo que o poeta a espera.
Quase mulher e muito mosca,
Albertina quer o poeta para si,
Quer sem versos o poeta.
Por isso fica, mosca-mulher, por ali…”
Mas é Mário Cesariny, nascido em Lisboa em1923, o maior representante da “escola surrealista”portuguesa depois de se ter encontrado com André Breton, em Paris, em 1947.este poeta da vida francesa conseguiu, com o expor das suas ideias, determinar o enveredar de Cesariny pelos caminhos poéticos do novo movimento literário que alastrou na Europa, entre as duas grandes Guerras. É de notar que as origens poéticas de M.C.estão fortemente marcadas por influências REALISTAS/PARNASIANISTAS, nomeadamente de CESÁRIO VERDE, e do movimento futurista de FERNANDO PESSOA, que “bebeu”essas ideias do italiano MARINETTI e que sublimou essas influências na célebre “ODE TRIUNFAL”, da autoria do heterónimo ÁLVARO DE CAMPOS.
Não contente, porém, com o rumo do Surrealismo português, Cesariny criou o “GRUPO SURREALISTA DISSIDENTE”, onde deu azo à sua própria versão do movimento ao cultivar tudo o que fosse Absurdo, insólito e Inverosímil l. É claro que os ideais surrealistas se estenderam a todos os ramos da ARTE, em geral: pintura, cinema, escultura, literatura onde passaram a dominar a fantasia, o devaneio, o louco, o excessivamente louco!
Foram surrealistas o artista plástico SALVADOR DALI (conhecido pelas suas excentricidades), Luís Bunuel, o cineasta, ARPAD SZÉNES e VIEIRA DA SILVA…
Um dos quadros de DALI que melhor representa este movimento artístico é o célebre quadro “A persistência da memória” ,onde o artista nos dá a ideia da inexorável passagem do Tempo, pintando os relógios como se fossem massa tenra a desfazer-se.
O Surrealismo nunca, que me lembre, mereceu honras de fazer parte dos programas de Português; nunca destronou o neo –realismo e era (é) muito mais complexo ,como movimento literário. Já que falei de CESARINY e como, de vez em quando, lá aparecia um poema para LEITURA EXTENSIVA, aqui fica um pequeno “ar” do seu uso, da corrente literária:
“EU, SEMPRE…”
Eu sempre a Platão assisto.
Pessoalmente, porém, e creia que não
Tenho qualquer insuficiência nisto,
Sou um romano da decadência total,
Aquela do século IV depois de Cristo,
Com os bárbaros à porta e Júpiter no quintal.”
Texto insuficiente para quem pretender aprofundar esta matéria. Para isso, deverão os interessados consultar obras de Literatura, que a tratem.
Mª Elisa Ribeiro
Movimento artístico surgido em França, nos anos vinte do passado século, só muito mais tarde, por volta dos anos 50 chegou ao nosso país, através do chamado Grupo Surrealista de Lisboa, ao qual pertenceram, entre outros, nomes como MÁRIO CESARINY, (M C.) ALEXANDRE O’NEILL e ANTÓNIO PEDRO.
Defendiam, os surrealistas, uma arte, absoluta e completamente livre, onde se desse lugar á expressão do inconsciente de qualquer artista; nesse aspecto, advogavam técnicas de escrita e de pintura essencialmente, em que estes se socorressem do automatismo, da metáfora transfiguradora, do sonho, do símbolo e do insólito.
O Surrealismo teve vários nomes, dos quais destaco:”SUPRA REALISMO”, SUPER REALISMO” e ,em PORTUGAL, chegou mesmo a ser chamado”SOBRE REALISMO”.
Veio-me à memória o tratamento, sem pretensões, desta temática, por ter visto, há dias, no jornal, uma alusão ao nome de Mário CEsariny, a propósito da obra, literário/, musical, que é “a História do Soldado”, obra de 1918 que Charles-Ferdinand Ramuz escreveu e que STRAVINSKY transformou em obra musical.
A obra é baseada em contos tradicionais russos e foi traduzida pelo nosso surrealista (M.C.), tendo sido levada à cena no Museu do Oriente, apresentada pela Orquestra Metropolitana.
Lembrei-me, por este motivo, de recordar, de ligeiro, o movimento surrealista português, na pessoa do seu mais importante representante, entre nós, que foi MC.Este movimento literário começou em França por influências de Rimbaud, Apollinaire e André Breton, entre outros. Recordemos que o princípio do século XX foi tormentoso, nomeadamente na Europa onde Houve uma Primeira Grande Guerra de 1914 a 1919. Tempos conturbados levam toda a espécie de intelectuais a debruçarem-se sobre as sociedades; como sempre, “cada cabeça, sua sentença”e aparece um manancial de ideias como ajuda para a reconstrução do Mundo!
Mário Cesariny privou, em Paris, nestes tempos, com André Breton. Assimilou-lhe as ideias que eram, inclusivamente, influenciadas pelas teorias de FREUD…
Segundo os Surrealistas, não devia o homem fugir da realidade dos factos, mas sim enfrentá-los para conseguir sobrepor-se aos mesmos. Mas esta realidade de que os intelectuais falavam não é a dos acontecimentos corriqueiros do dia-a-dia e sim a dos factos recalcados no seu interior; o homem devia avançar no seu interior profundo, para ver se encontrava soluções para os seus problemas; e aqui está, sem tirar nem pôr, em meu modesto entender, o acto introspectivo frutuoso, aquele que praticamos quando “falamos” connosco próprios e conseguimos ver como somos… cada um de nós!
O discurso poético moderno de HERBERTO HELDER, que vai de encontro às posições assumidas pelos poetas de “POESIA-61”, nomeadamente FIAMA HASSE PAES BRANDÃO, Mª TERESA HORTA E LUIZA NETO JORGE, passando por RUY BELO, JOÃO RUI SOUSA E CASIMIRO DE BRITO, privilegia associações vocabulares livres e descoordenação semântica dando lugar à Imaginação. Vejamos este pequeno poema de ALEXANDRE O’NEILL:
“A mosca Albertina que ele domesticava,
Vem agora ao papel, como um insecto-
Insulto,/Mas fingindo que o poeta a espera.
Quase mulher e muito mosca,
Albertina quer o poeta para si,
Quer sem versos o poeta.
Por isso fica, mosca-mulher, por ali…”
Mas é Mário Cesariny, nascido em Lisboa em1923, o maior representante da “escola surrealista”portuguesa depois de se ter encontrado com André Breton, em Paris, em 1947.este poeta da vida francesa conseguiu, com o expor das suas ideias, determinar o enveredar de Cesariny pelos caminhos poéticos do novo movimento literário que alastrou na Europa, entre as duas grandes Guerras. É de notar que as origens poéticas de M.C.estão fortemente marcadas por influências REALISTAS/PARNASIANISTAS, nomeadamente de CESÁRIO VERDE, e do movimento futurista de FERNANDO PESSOA, que “bebeu”essas ideias do italiano MARINETTI e que sublimou essas influências na célebre “ODE TRIUNFAL”, da autoria do heterónimo ÁLVARO DE CAMPOS.
Não contente, porém, com o rumo do Surrealismo português, Cesariny criou o “GRUPO SURREALISTA DISSIDENTE”, onde deu azo à sua própria versão do movimento ao cultivar tudo o que fosse Absurdo, insólito e Inverosímil l. É claro que os ideais surrealistas se estenderam a todos os ramos da ARTE, em geral: pintura, cinema, escultura, literatura onde passaram a dominar a fantasia, o devaneio, o louco, o excessivamente louco!
Foram surrealistas o artista plástico SALVADOR DALI (conhecido pelas suas excentricidades), Luís Bunuel, o cineasta, ARPAD SZÉNES e VIEIRA DA SILVA…
Um dos quadros de DALI que melhor representa este movimento artístico é o célebre quadro “A persistência da memória” ,onde o artista nos dá a ideia da inexorável passagem do Tempo, pintando os relógios como se fossem massa tenra a desfazer-se.
O Surrealismo nunca, que me lembre, mereceu honras de fazer parte dos programas de Português; nunca destronou o neo –realismo e era (é) muito mais complexo ,como movimento literário. Já que falei de CESARINY e como, de vez em quando, lá aparecia um poema para LEITURA EXTENSIVA, aqui fica um pequeno “ar” do seu uso, da corrente literária:
“EU, SEMPRE…”
Eu sempre a Platão assisto.
Pessoalmente, porém, e creia que não
Tenho qualquer insuficiência nisto,
Sou um romano da decadência total,
Aquela do século IV depois de Cristo,
Com os bárbaros à porta e Júpiter no quintal.”
Texto insuficiente para quem pretender aprofundar esta matéria. Para isso, deverão os interessados consultar obras de Literatura, que a tratem.
Mª Elisa Ribeiro
RESPOSTA A GUARÁ MATOS e ANDRADARTE
Guará: tomei nota do que me diz.Com todo o prazer, amigo, vamos lá a ver se meu blog "entra nos eixos", pois já estou desesperada, sem saber o que fazer! Não há técnicos que resolvam o meu problema!
Andradarte; obrigada, amigo, por tuas palavras! Espero, ansiosamente, que este problema tenha fim!
Beijinho para estes dois queridos amigos!
Mª ELISA
Andradarte; obrigada, amigo, por tuas palavras! Espero, ansiosamente, que este problema tenha fim!
Beijinho para estes dois queridos amigos!
Mª ELISA
Etiquetas:
Resposta a comentários ao meu blog
terça-feira, 12 de julho de 2011
Catedral de SÃO BASÍLIO-MOSCOVO
Amigos: continua e subsiste o problema do meu blog ,que não me deixa introduzir uma imagem alusiva ao texto e não me permite agradecer os vossos comentários. Para não desesperar, vou continuando a actualizar o blog...
TEXTO:
A belíssima Catedral russa de SÃO BASÍLIO, erguida na Praça Vermelha, na RÚSSIA, mais precisamente em MOSCOVO, comemora ,hoje, segundo nos recorda o GOOGLE,450 anos de idade.
Era, originalmente, constituída por oito igrejas laterais, dispostas em torno do edifício principal e nela repousam os restos mortais de SÃO BASÍLIO.
A sua construção obedeceu à simbologia de uma chama erecta ao céu; foi ,esta catedral, considerada o "Templo de Jerusalém" da Rússia, principalmente para funcionar como alegoria do templo de Israel, nas datas comemorativas de Domingo de Ramos.
Mote para o arranque das modernas construções da arquitectura russa, a partir do século XVII, surpreende e fascina ,quer pelo colorido, quer pela beleza arquitectónica.É hoje parte do Kremlin e da Praça Vermelha, bastião da religião ortodoxa, tornada PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO, em 1990.
Local de peregrinação obrigatória dos roteiros turísticos, não há visitante que se preze que não tenha a sua imagem emoldurada pelo cenário da bela Catedral.
(Ajuda da WIKIPÉDIA)
TEXTO:
A belíssima Catedral russa de SÃO BASÍLIO, erguida na Praça Vermelha, na RÚSSIA, mais precisamente em MOSCOVO, comemora ,hoje, segundo nos recorda o GOOGLE,450 anos de idade.
Era, originalmente, constituída por oito igrejas laterais, dispostas em torno do edifício principal e nela repousam os restos mortais de SÃO BASÍLIO.
A sua construção obedeceu à simbologia de uma chama erecta ao céu; foi ,esta catedral, considerada o "Templo de Jerusalém" da Rússia, principalmente para funcionar como alegoria do templo de Israel, nas datas comemorativas de Domingo de Ramos.
Mote para o arranque das modernas construções da arquitectura russa, a partir do século XVII, surpreende e fascina ,quer pelo colorido, quer pela beleza arquitectónica.É hoje parte do Kremlin e da Praça Vermelha, bastião da religião ortodoxa, tornada PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO, em 1990.
Local de peregrinação obrigatória dos roteiros turísticos, não há visitante que se preze que não tenha a sua imagem emoldurada pelo cenário da bela Catedral.
(Ajuda da WIKIPÉDIA)
terça-feira, 5 de julho de 2011
POEMA: POETA-CASULO DA MENSAGEM
Casulos –de- resguardo -emocional!
Palavras- fechadas
com liberdade memorial!
Penso-as na singeleza complexa
do trabalhar do lavrador,
que fere a terra com a enxada, a cavar-------------------------------
Poetar-criar!
Luz a brilhar
no horizonte do SABER-TOCAR-
harpas- dos –dicionários-
alérgicos -ao -estagnar!
Fúrias inocentes do poeta-gente
a vibrar MENSAGEM
que segue- pelo –ar- das –letras- impressas,
na pressa do libertar ideias!
Areias-vulvares-da- Liberdade -poética!
SeGREDOS- DA- MENTE que consentem o macerar
lexemas –na- potência- genital-da- palavra- feminina…
…………………………………………..menina-a-despertar!!!!!
Revolta pacífica no Pensamento
atento ao rizoma vocabular!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu, centro de mim, propago, por fim,
a vontade de gritar FRATERNIDADE- JUSTIÇA
da ViDA mais elementar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
CRIAÇÃO ESPERMÁTICA DA RAZÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SAI MENSAGEM DA PALMA DA MINHA MÃO……….
Erva fria, orvalho matinal, estimula o
florescer natural
da –semente-palavra-cerebral!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sol –do-desvario…
…tardio…
…quente, afinal!
MENSAGEM-VULTO!!!!ARDENTE!!!!!!!!!!
GRAVIDEZ –PERENE-DE- IDEIAS-GERA –GRAFEMAS-FONEMAS-
-LEXEMAS-SIGNOS-EM-FRASE- FINAL- DE- PUREZA- ORIGINAL!
POETA A PARIR ACTOS DE ESCRITA!
Eros e Psiché da verdade literária: TEXTO-PRETEXTO-CONTEXTO!
NOX –DIURNA- DO- PENSAMENTO…………………………………….
Vento forte sopra ares de páginas de vocabulário,
desgarrado do contexto.
E O POETA LEVANTA O IDEAL DA REVOLUÇÃO LEXICAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E o mundo em convulsão ajuda a pena da escrita,
na verdade do conceito de revolução poética!
AQUI…EU…PALAVRA- A- FERVILHAR- DE -AMOR
-NA- PAZ- DA- UNIÃO- LEXEMA/EROS,
MENSAGEM/ PSICHÉ…………………………………………………………………….
ACTO DE AMOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SAUDAÇÃO ÀS LETRAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vivência diversa do acto de maceração das uvas báquicas,
no espremer SENSAÇÃO/LIBERTAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
C11L-102(MSM)-JUNHO/011
Palavras- fechadas
com liberdade memorial!
Penso-as na singeleza complexa
do trabalhar do lavrador,
que fere a terra com a enxada, a cavar-------------------------------
Poetar-criar!
Luz a brilhar
no horizonte do SABER-TOCAR-
harpas- dos –dicionários-
alérgicos -ao -estagnar!
Fúrias inocentes do poeta-gente
a vibrar MENSAGEM
que segue- pelo –ar- das –letras- impressas,
na pressa do libertar ideias!
Areias-vulvares-da- Liberdade -poética!
SeGREDOS- DA- MENTE que consentem o macerar
lexemas –na- potência- genital-da- palavra- feminina…
…………………………………………..menina-a-despertar!!!!!
Revolta pacífica no Pensamento
atento ao rizoma vocabular!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu, centro de mim, propago, por fim,
a vontade de gritar FRATERNIDADE- JUSTIÇA
da ViDA mais elementar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
CRIAÇÃO ESPERMÁTICA DA RAZÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SAI MENSAGEM DA PALMA DA MINHA MÃO……….
Erva fria, orvalho matinal, estimula o
florescer natural
da –semente-palavra-cerebral!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sol –do-desvario…
…tardio…
…quente, afinal!
MENSAGEM-VULTO!!!!ARDENTE!!!!!!!!!!
GRAVIDEZ –PERENE-DE- IDEIAS-GERA –GRAFEMAS-FONEMAS-
-LEXEMAS-SIGNOS-EM-FRASE- FINAL- DE- PUREZA- ORIGINAL!
POETA A PARIR ACTOS DE ESCRITA!
Eros e Psiché da verdade literária: TEXTO-PRETEXTO-CONTEXTO!
NOX –DIURNA- DO- PENSAMENTO…………………………………….
Vento forte sopra ares de páginas de vocabulário,
desgarrado do contexto.
E O POETA LEVANTA O IDEAL DA REVOLUÇÃO LEXICAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E o mundo em convulsão ajuda a pena da escrita,
na verdade do conceito de revolução poética!
AQUI…EU…PALAVRA- A- FERVILHAR- DE -AMOR
-NA- PAZ- DA- UNIÃO- LEXEMA/EROS,
MENSAGEM/ PSICHÉ…………………………………………………………………….
ACTO DE AMOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SAUDAÇÃO ÀS LETRAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vivência diversa do acto de maceração das uvas báquicas,
no espremer SENSAÇÃO/LIBERTAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
C11L-102(MSM)-JUNHO/011
Subscrever:
Mensagens (Atom)