sexta-feira, 11 de agosto de 2017

POEMA(Obra Regª)
















BREVES

No cimo da montanha, em frente da casa onde nasci
e aprendi as primeiras ingénuas brincadeiras,
estão as ruínas daquilo que a lenda diz ser um templo
antigo, que o tempo foi roendo, com golpes de vento.
Conheço tão bem os atalhos e estreitos caminhos
que me lá conduzem, até porque foi nesse meio
que brincámos tu e eu, a fazer casinhas com as velhas pedras,
que dele se foram desprendendo.


(Quanto Tempo já passou…)

Hoje, despertou-me a aurora quase dourada com raios
de Sol, que davam vida viva às flores, aos insectos sugadores
de mel e aos meus olhos desejosos de cores.
Sinto o Tempo-em-mim-por detrás de mim-na minha frente-
-a-cada-momento-Presente.
Recordo. Cresci. Amadureci com os tempos de afastamento…
Mais um dia passou…Tu não vieste…

(Sabes lá de mim…)

Vai-se anunciando o crepúsculo,
onde devem viver os deuses das palavras
que os meus dedos desejam escrever, para te ler_____
______ a ti, que não sei onde procurar______

Maria Elisa Ribeiro
AGT/017

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