sábado, 5 de agosto de 2017
















Poema de meu filho Tó Duarte.







Perdido nestes prados
Há um oceano,
Atlantico, de vestígios
Entre o sagrado e profano,
Intenso,
Como o despertar
De uma aurora,
Horizontal,
Na planície plena do nosso leito.
Escondo me no balcão de um beijo.
Varanda de um destino,
O único,
Por sinal,
Possível nesta praia.
(Areal de laços
Mar de pele)
Com um gemido,
Viras o corpo.
Apoio a mao no teu peito,
Coração sagrado...
E voltas ao prado.
Chaise longue,
Como a vista de um quadro..
Deslumbrado,
Não abstrato,
Toque da pele...
Beijo cruzado...
Saliva intensa
De um mar,
Dantes salgado.
Amo te como uma ilha que nasce.
Vulcão imenso...
Escorre me a lava
E desaguo no teu mar
Sereno,
Quente,
Temperado.

Antonio Duarte.

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