sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O nazi-fascismo na "CASA BRANCA"


CAFÉ CENTRAL
1 h ·


EXTREMA-DIREITA CHEGA À CASA BRANCA ATRAVÉS DE STEVE BANNON

Donald Trump designou como seu principal assessor Steve Bannon (na foto), que até pouco tempo atrás foi o director do controverso portal Breitbart, um ponto de referência da "direita alternativa", um movimento associado à ideia da supremacia branca.

Bannon, de 62 anos, comandou o site até Agosto passado, quando Trump o recrutou como director-geral da sua campanha.
O presidente eleito anunciou no domingo que Bannon permanecerá ao seu lado na Casa Branca, como chefe de estratégia e principal conselheiro, ao lado de Reince Priebus, a quem nomeou chefe de gabinete.

A sua nomeação para um alto posto de governo despertou consternação entre os democratas, que lembraram dos incontáveis artigos incendiários publicados no Breitbart, beirando o anti-semitismo e nostálgicos da bandeira confederada do sul esclavagista na Guerra da Secessão, enquanto criticam a imigração e a diversidade cultural.

"Os supremacistas brancos estarão representados nos mais altos níveis da Casa Branca de Trump", denunciou Adam Jentleson, porta-voz de Harry Reid, líder dos democratas no Senado.
"A extrema-direita racista e fascista está representada no umbral do Salão Oval. Os Estados Unidos deverão estar muito vigilantes", tuitou John Weaver, ligado ao pré-candidato republicano moderado, John Kasich.

Evan McMullin, candidato conservador independente à Presidência, também criticou a promoção do "anti-semita" Bannon.

Os democratas citam as acusações da ex-mulher de Bannon, Mary Louise Piccard, que durante o seu processo de divórcio, há cerca de dez anos, afirmou, segundo o jornal New York Daily News, que ele se teria recusado a enviar as suas filhas a várias escolas devido à presença de judeus. As acusações foram refutadas.

Inimigo do Partido Republicano, banqueiro de negócios do Goldman Sachs nos anos 1980, Bannon fundou, ao mesmo tempo, um pequeno banco de investimentos, o Bannon & Co, que ele vendeu em 1998, antes de se tornar produtor em Hollywood.
Nos anos 2000, começou a produzir filmes políticos sobre Ronald Reagan, o Tea Party e Sarah Palin, que foi candidata à vice-presidência por este grupo político.

Bannon reencontrou-se com Andrew Breitbart, fundador do site homónimo, e uniu-se à batalha do Tea Party contra a classe política dos Estados Unidos, tanto democrata quanto republicana. Em 2012, com a morte de Breitbart, ele assumiu as rédeas do site, sediado em Washington.

Fonte: Jornal Floripa

Sem comentários:

Enviar um comentário